28/08/2009

Espera sentado!

Muita gente reclama que a rua não é calçada ou asfaltada. Ocorre que nas ruas que fazem divisa com a Praia do Sonho e Praia da Pinheira, verifiquei uma situação interessante.
As ruas são calçadas, mas o gasto com isso é feito pelo proprietário do terreno onde passa a rua.
A comunidade se reuniu e resolveram com a seguinte decisão: cada um fica responsável pela rua parte na rua, que corresponde o limite de sua casa, arcando com as despesas de material e mão-de-obra, sem esperar pela prefeitura.
E que não aceitar, tem a sua parte da rua "ignorada", sem calçamento, calçadas e com barro ou mato tomando conta.
Eu vi algumas vezes a rua calçada e somente um pedaço dela sem calçamento. Até aí tudo bem, se eu não tivesse encontrado uma enorme quantidade delas nesta situação estado. E comecei a perceber que a maioria das ruas tem um pedaço delas sem calçamento:






Imaginem se em todos os bairros, de todas as cidades do mundo, das pessoas fizessem assim: eu não quero asfaltar ou calçar a minha "parte" da rua... o mundo seria uma colcha de retalhos.
Agora, eu não sei se é menos pior fazer assim - onde cada um faz a sua parte - ou esperar pela prefeitura.
Aliás, se optar pela segunda opção, segue uma dica que encontrei numa estrada não asfaltada nem calçada aqui em Palhoça:

Espera sentado!

21/08/2009

"Não tem como" ou "não é uma boa idéia"?

Um dos problemas além de não encontrar a casa das pessoas, é chegar até nelas. Algumas vezes não tem como. Em outras, não é uma boa idéia.

Agora estou fazendo a região das praias - Praia do Sonho, Praia da Pinheira e Guarda do Embaú (sem rima, please!). Muitos me perguntam o porquê de eu não assumir a região das praias no verão, para que eu possa aproveitar o horário livre na praia, no sol e no mar.

É simples: se nesta época de inverno é difícil de encontrar as pessoas, imagine no verão onde muitos alugam suas casas para turistas e ficam em casa de parentes em outras regiões? Pensando positivo, não teria tanto trabalho, mas, em contrapartida, não acharia ninguém e a justiça ficaria mais lenta do que já é, atrasando ainda mais o andamento processual.


Independente da época, os obstáculos estão presentes. Sempre.


Na praia do Sonho, por exemplo, tem placas de que é proibido veículo na beira da praia, na areia, nas dunas, mas é inevitável porque a areia tomou conta da Avenida Beiramar e das duas, uma: ou deixo o carro antes e vou à pé, ou entro de carro pela areia. Pensa que é brincadeira? Não mesmo!


Não tem como:



Quando não é o problema da areia, é da água.


Qualquer chuva, por mínima que seja, atrapalha tudo. E para piorar, é sempre a rua em que eu preciso ir: "Lei de "Smurf", sempre acontece comigo!" (adoro essa expressão que ouvi de uma senhora no começo do meu trabalho!).


E esta eu registrei também, em duas praias diferentes, inclusive em ruas bem longe do mar e ÓBVIO, em ruas que eu precisava ir:



Não tem como:



Isso não é nada quando os obstáculos não são apenas da natureza, mas sim, obstáculos "animais". Como o tal do "Smurf" me persegue, na mesma rua, em casas diferentes tive uma nada agradável surpresa e - claro - não consegui encontrar as pessoas desejadas...

NÃO É UMA BOA IDÉIA!


Alguém se habilita? Tô fora!

14/08/2009

Cebola em salada de fruta

Um dos pontos positivos de ser Oficial de Justiça, ressalto, é o misto de trabalho e diversão. A atenção é dobrada, não só para encontrar o lugar onde devemos chegar, mas também para encontrar placas e frases diferentes durante o caminho.

Na postagem do dia 17/07/09, coloquei a foto de uma placa de "Pare" de cabeça pra baixo. Tudo bem, pode ser maldade de alguém que estava passando pelo local, ou então alguém que, na pressa, colocou virada e não percebeu, enfim, são várias hipóteses...

A questão é que tenho percebido que não foi somente aquele placa de "Pare". Encontrei uma - que por sinal a foto não ficou bem feita, porque o carro estava em movimento - sinalizando uma curva.


Agora eu pergunto: curva para a esquerda ou curva para a direita?


Tem outra que, apesar de estar certa (sim, eu já confirmei no Detran), achei bonitinha e interessante porque muita gente nunca encontrou uma dessa pelo caminho. O ponto negativo é que se o motorista estiver embriagado, terá mais dificuldade ainda para seguir seu caminho:




Agora, não são somente as placas de trânsito que gostam do "cigarrinho do capeta".

Encontrei uma de uma suposta sorveteria e sinceramente, apesar da placa ter confundido minha direção, não encontrei a sorveteria em toda a extensão da rua, nos dois lados:





Ainda - para a alegria dos traídos - e um puxão de orelha aos taradinhos de plantão, achei um frase num carro que serve de alerta para muitos:






Tem dias que não consigo achar a casa de ninguém, mas encontro várias placas e frases "diferentes".

Confesso que isso me deixa um pouco confuso, desatento, "viajando na maionese" (sempre quis escrever isso), "pirando na batatinha" (esta também!) ou então, mais perdido do que cebola em salada de fruta.


Aliás, não somente eu, mas o caminhão abaixo também:




06/08/2009

Minhoca de metal

Não é à toa que eu adoro ser Oficial de Justiça, não somente pelo trabalho em si - de ter contato com vários tipos de pessoas e seus variados comportamentos - mas também me divirto já no caminho para o trabalho e para exemplificar isso, começarei por uma pequena amostra de “excesso de peso” em alguns veículos – sem noção do perigo – que são um dos motivos dos engarrafamentos, pela baixíssima velocidade por conta do peso que carregam:


O detalhe da Kombi acima é que dentro estava carregada até o teto, impossibilitando a visibilidade do motorista no retrovisor e tinha papelão até no banco do caroneiro (uma pena que não consegui fotografar).


Aí em cima, tinha tanta coisa sobre o Fuscão que eu nem consegui identificar o que estava carregando.


Este eu também não identifiquei o que estava carregando, mas certamente algo que não é nada comum em carregar numa moto, não acham?

Falando em moto, morram de inveja, mas fui o primeiro a encontrar e fotografar uma moto com computador de bordo!

Eis a prova:


Também tem a questão dos adesivos, dos mais variados tipos, cores e tamanhos sem contar que todos os dias eu vejo aqueles do tipo "bebê a bordo" que - cá entre nós - eu acho de um péssimo gosto.

Sem contar um dia que vi - e infelizmente não consegui fotografar - um que estava escrito: "Paula, Patrícia, Pâmela e Priscila a bordo".

Agora imagina se o fulano tiver mais filhos... porque eu duvido que são quadrigêmeas!

Mas, voltando ao assunto dos adesivos - desta vez, ninguém a bordo - um me chamou a atenção não só pelo adesivo, mas por um erro "indiota" de português:

Feio é você, seu "indiota"? - Que irritado, né?

Se foi o proprietário do carro que fez o adesivo e colocou é menos pior do que o adesivo ter sido feito por outro e nenhum dos dois perceberem.

Bom, independente de quem fez, provavelmente não tem família, amigos também não, conhecidos muito menos, pois será que ninguém percebeu que poderia se dar ao trabalho de avisá-lo?

E para finalizar (tirem as crianças do local):

A MINHOCA DE METAL!