30/03/2014

Adoçando um Sorriso | A campanha!


Conforme o combinado, desenhos foram entregues na comunidade indígena no Morro dos Cavalos em Palhoça/SC.

Fui informado que na aldeia, a maioria das crianças não frequenta a escola, pois não tem idade ou não estão matriculadas e das 55 crianças na aldeia, aproximadamente 20 estão pela escola.

Se fosse uma escola não-indígena seria mais fácil realizar esta campanha, mas lá os índios são ágrafos e ainda estão se familiarizando com a escrita.

OS DESENHOS

Apenas 15 crianças entregaram os desenhos porém, temos aproximadamente 55 crianças na aldeia. Por isso, também ganharão o kit Páscoa (chocolate, doces + escova e creme dental).

Observações importantes: não se importem com os pedidos feitos pelas crianças no desenho. Muitos pediram tablets, computadores, vídeo-games, etc. Mas já serão orientados que não é este o objetivo. O kit será igual para todas as crianças!
















COMO AJUDAR:

Doação de R$ 20,00 para a compra do Kit Páscoa: chocolates, doces com o creme e escova dental. Os dados bancários são: Banco do Brasil - Agência 2383-3 - Conta Poupança 28.999-X - Variação 51. Até o dia 09/04.

Não esqueça de informar sobre o depósito no e-mail contosoficiais@gmail.com. Após a compra de tudo, serão enviadas as notas fiscais para quem ajudou.

VALENDO!





20/03/2014

Adoçando um Sorriso | mba´epa reikotevé nekyri nguive

Você sabe o que significa a expressão mba´epa reikotevé nekyri nguive no título desta postagem?

Significa "QUAL SEU SONHO?" escrito em guarani, língua que é usada pelas crianças da aldeia indígena situada no Morro dos Cavalos em Palhoça/SC.

Como o dia do índio é em 19 de abril e a Páscoa no dia 20, tive a ideia de fazermos uma única comemoração, uma festa combo, uma dois em um, como preferir... o importante será comemorar!


Um bom lanche, músicas, brincadeiras, doces e chocolates para as crianças indígenas do Morro dos Cavalos e como em todas as campanhas de Páscoa, incentivando a higiene bucal, escova e creme dental também!

Como em todos os eventos criados, um desenho foi feito para as crianças pintarem e/ou escrever, mas desta vez, tive que escrever em guarani, com tradução embaixo, não se preocupe!

Certamente, a resposta das crianças não será em português, mas contarei com o apoio dos professores da escola Itaty (na aldeia) para que sejam feitas as traduções de cada uma.


A CAMPANHA

COMO PARTICIPAR:

| "Adotando um sorriso": na semana que vem postarei os desenhos das crianças. São 55 (cinquenta e cinco) da aldeia indígena do Morro dos Cavalos, entre 02 e 10 anos. E serão confeccionados 55 (cinquenta e cinco) kits compostos de doces, chocolates, creme e escova dental. Tudo será comprado em atacados da região (Biguaçu e São José) onde comprei os itens de Natal e material escolar.

Serão comprados doces e chocolates além de creme e escova dental.
Com tudo comprado será feito um mutirão para fazermos as embalagens. Como nas duas campanhas anteriores (Natal e material escolar) será um valor único para cada criança. Juntando todos os valores, comprarei os doces, as escovas e os cremes dentais. Depois, as notas fiscais serão enviadas para os e-mails de quem ajudou comprovando a compra.

Valor por criança: R$ 20,00
Dados bancários: Banco do Brasil - Agência 2383-3 - Conta POUPANÇA 28.999-X - Variação 51 (não esqueça de utilizar a opção de conta poupança, pois será usada apenas para esta finalidade)


DOAÇÕES ATÉ O DIA 09 DE ABRIL!

| Montagem dos kits: com tudo comprado, será informado por e-mail e nas redes sociais um dia para a montagem dos kits.

| Fotógrafo: que seja voluntário e exclusivo para esta função.

| Dentista: que seja voluntário para explicar sobre escovação para as crianças.

| Coelho da Páscoa: alguém que se vista de coelho (tenho a roupa).

DIA, HORA E LOCAL DA FESTA

A entrega dos kits para as crianças indígenas será no dia 12 de abril, num sábado, com início às 9h15min na Aldeia Indígena do Morro dos Cavalos, BR 101, em Palhoça/SC. Na ocasião será servido um lanche (cachorro-quente, bolo de chocolate e refrigerante) além de brincadeiras com música e a chegada do nosso amigo coelho da Páscoa.

Como sempre, marcaremos um ponto de encontro para irmos de carreata, não se preocupe.

Por fim, na semana que vem postarei os desenhos das crianças para que você possa escolher um para doar o kit. Caso queira ajudar antes dos desenhos estarem disponíveis, utilize os dados bancários informados acima, não esquecendo de passar as informações do depósito para o e-mail contosoficiais@gmail.com.

Conto com sua ajuda, mesmo porque temos pouco tempo!
Até a próxima semana com mais informações!

07/03/2014

O rabo está abanando o cachorro


Leia os textos abaixo com atenção.
E sei que você se identificará em algumas das situações.

“José foi assaltado. Levaram o carro dele. Ao chegar em casa de táxi, ele imediatamente assumiu a culpa pelo roubo: “eu dei bobeira, não deveria ter parado naquele semáforo”.
Maria foi estuprada, e quase morreu. Ao prestar depoimento, ela deixou bem clara sua responsabilidade pelo episódio: “eu vacilei, não deveria ter ido comprar pão sozinha”.
Um ladrão arrancou o telefone celular das mãos de João enquanto ele atendia uma ligação. Ele – o João, e não o ladrão – assumiu total culpa pelo crime: “eu não sei onde estava com a cabeça quando fui atender uma ligação no meio da rua”.
Maria foi morta durante um assalto. Ela gritou e acabou levando um tiro. Por ocasião de seu enterro, Maria foi condenada por todos os presentes: “que estupidez dela ter gritado, todo mundo sabe que durante um assalto o melhor é ficar em silêncio”.
Mário, um dedicado Policial Militar, foi morto a tiros por traficantes do morro no qual morava. Seus familiares, entrevistados por um jornalista, o recriminaram duramente: “ele sempre foi cabeça-dura, nunca quis esconder a farda quando voltava para casa”. 
Carlos estava jantando com sua namorada em um movimentado restaurante quando uma quadrilha armada saqueou todos os clientes. Seu futuro sogro não gostou: “este rapaz é um irresponsável, ele sabe muito bem que não estamos em época de ficar bestando por aí, jantando fora, e acabou passando por um assalto e traumatizando minha filha”.
Joel entrou em um subúrbio com o caminhão da empresa para entregar pacotes de biscoito nos bares de lá. Após ter tido os produtos e o caminhão roubados, e quase ter sido morto, foi despedido por seu chefe: “que sujeito burro, ir com o caminhão lá naquele bairro sem pedir licença para o líder do tráfico local”.
Patrícia viajou a negócios. Desembarcou no aeroporto com seu “notebook” e tomou um táxi. Não conseguiu andar dois quarteirões – foi assaltada em um semáforo. Na empresa, foi imediatamente repreendida: “você não poderia ter desembarcado sem antes esconder o “notebook”, deste jeito você pediu para ser assaltada”.


Com todos os exemplos acima, que já faz parte do nosso dia-a-dia, é notável que estamos vivendo um absurdo.

Nas idas e vindas do meu trabalho, eu vivo assim. Hoje é normal alguém ter medo de andar nas ruas, é comum eu não mostrar minha carteira funcional com o símbolo do Poder Judiciário e mais ainda, dar um "jeito" dos traficantes das comunidades onde eu faço os trabalhos sociais, saberem da existência das campanhas em "seus territórios" para que não haja nenhum problema. E nunca, nenhum problema aconteceu.

Contudo, há a sensação de que as "vítimas" estão se transformadas em culpadas caso aconteça algum crime.

A questão é que a GRANDE CULPA é nossa por continuar votando em que não merece, que não faz nada que não seja em benefício próprio e se assim for, sempre nos comportaremos como uma sociedade frágil e desvalorizada.

Porém, não devemos esperar pelo resultado das urnas, mas podemos começar agora, sendo menos omissos, procurar mecanismos disponíveis de defesa (denúncia anônima, por exemplo) e principalmente não cruzar os braços.